A FÁBULA DOS ANIMAIS – PARTE 3 - CONCLUSÃO
Certo dia, Senhor Raposo viu sua colega chegar de carro novo. – E esse carro, Dona Coruja? Como comprou, se você exerce o mesmo trabalho e ganha o mesmo que eu, e eu mal consigo pagar as contas da casa, estou cada vez mais “enrolado” por questão de dinheiro, e minha esposa, Dona Raposa, está sempre discutindo por esse motivo? – Disse o Senhor Raposo, consternado.
– É mas eu tinha um plano de prevenção, com consultoria e assessoria jurídicas, com Dr. Falcão e me consultei com ele, porque eu estava em dúvida sobre minha remuneração. Sempre que tenho dúvida falo com ele antes – disse Dona Coruja, a precavida.
- Além disso, eu lhe falei, Senhor Raposo, para se consultar com ele sobre sua situação, mas você disse que não queria gastar com advogado, que se eu ganhasse o processo, aí você teria certeza do ganho e iria falar com Dr. Falcão – acrescentou Dona Coruja, dando lição.
- Certo, eu vou lá agora falar com Dr. Falcão – disse Senhor Raposo.
- Não dá mais, “caducou” o direito para buscar aquele reajuste da Lei 123 – replicou Dona Coruja. – Você, meu amigo, comportou-se como a Dona Avestruz que ao menor sinal de dúvida ou problema, enterra a cabeça na areia, para não ver o que passa no mundo à sua volta e se atrasou como Dona Tartaruga sempre faz – acrescentou.
- Lembre-se, Senhor Raposo, você achava que não deveria gastar com advogado, pois nunca ia precisar, seja precavido, agora ficou sem dinheiro e sem o reajuste da lei. Lembre: barato num primeiro momento, pode sair muito caro depois – finalizou Dona Coruja.
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